Psicologia Clinica




O termo "clínica" tem origem no grego Klinikê (cuidados do médico junto do doente).

Utilizado primeiramente em medicina, refere-se à atividade do médico que observa diretamente o doente, de forma a poder fazer um diagnóstico, um prognóstico e uma prescrição terapêutica. Aplicado à psicologia, o sentido é o mesmo. A metodologia inclui a observação do paciente, interrogação e escuta do mesmo.

A abrangência da psicologia clínica foi-se ampliando e complementando, sendo assim adequada a seguinte delimitação da Associação Americana de Psicologia, de 2007 (traduzido de "A Entrevista Psicológica, Técnica, Teoria e Clínica," de Isabel Leal, 2008*):

              «O campo da Psicologia Clínica, integra a ciência, teoria e prática que pretende compreender, predizer e aliviar inadaptações, deficiências, e desconfortos, bem como promover a adaptação humana, ajustamento, e desenvolvimento pessoal. A psicologia clínica foca aspectos intelectuais, emocionais, biológicos, psicológicos, sociais e comportamentais do funcionamento humano ao longo da vida, em diferentes culturas e em todos os níveis socio-económicos.»
              
 Mais pormenorizadamente:

               «O Psicólogo Clínico é formado e treinado para gerar e integrar conhecimento científico, conhecimento profissional e perícias, de forma a promover a ciência psicológica, a prática profissional da psicologia, e o bem estar do ser humano. Os Psicólogos Clínicos estão envolvidos na investigação, ensino e supervisão, programas de desenvolvimento e avaliação, aconselhamento, segurança pública, prática profissional, e outras atividades que promovem a saúde psicológica nos indivíduos, famílias, grupos e organizações. O seu âmbito de trabalho abrange a prevenção e intervenção precoce em problemas menores de ajustamento, bem como a adaptação e desadaptação de indivíduos cujas perturbações requerem a sua institucionalização. Os profissionais de Psicologia Clínica trabalham diretamente com indivíduos de todos os níveis de desenvolvimento (de crianças a adultos mais velhos), bem como com grupos (famílias, pacientes com patologias similares, e organizações), utilizando uma vasta gama de métodos de avaliação e de intervenção de forma a promover a saúde mental e a aliviar o desconforto e desajustamento.»

*Lisboa, Fim de Século-Edições.

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